Se dúvidas havia de que o dinheiro é um célula cangerígena, estas foram completamente dissipadas no último - oxalá! - episódio do Gato Fedorento.
Pegue-se num grupo 4 humoristas, de um brilhantismo heterogéneo, e sem mais recursos do que apenas a sua inteligência e as suas pessoas, produzirão as mais hilariantes situações cómicas, desde os tempos áureos de Herman José - que trabalhava sozinho, note-se.
Pegue-se no mesmo grupo de 4 humoristas - desgastados, é certo - junte-se-lhes uma boa maquia, e acabam a fazer humor sobre o Pinto da Costa. Humor brejeiro, não é o do Fernando Rocha, que solta um impropério a cada 3 palavras que pronuncia, é fazer piadas sobre um dos temas mais batidos e sensaborões como é qualquer um que envolva Pinto da Costa.
Ser brilhante, exige trabalho, é duro e talvez até ingrato. Ser banal, não exige mais do que rapar um tacho sujo. Tempos houve em que rara era a piada fraca. Agora é a norma.
Para se ser um vencedor, não basta ganhar muitas vezes. É preciso saber quando parar.
O gato está morto e fede. Enterre-se-o.
terça-feira, novembro 07, 2006
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